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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Investimentos sociais de Lula e Dilma tiraram 6,8 milhões de pessoas da pobreza, revela estudo



De 2002 para 2015, o recurso passou de R$ 431 bilhões para R$ 1 trilhão

Os investimentos  sociais dos últimos anos foram fundamentais para melhorar a distribuição de renda no país e por tirar 6,8 milhões de pessoas da pobreza. De acordo com um estudo publicado pelo Ministério da Fazenda, as transferências sociais diretas foram responsáveis por 47% da redução da desigualdade de renda no país e 32% da melhoria da proporção da pobreza.

De 2002 para 2015, o gasto social no Brasil saltou de R$ 431 bilhões para R$ 1 trilhão. Isso influenciou profundamente a sociedade brasileira. De 2003 até 2015, a proporção da parcela que vive abaixo da linha da pobreza caiu de 14,6% para 4,6%.

O estudo mostra que, em 2002, diversos estados brasileiros apresentavam mais de 20% da população abaixo da linha da pobreza. Em alguns casos, a proporção de pobres era de quase 50%. Os números melhorar, principalmente no Nordeste. Atualmente, apenas o Maranhão ainda está na faixa de 20% a 30% da população pobre. Os demais estados estão com um percentual menor que 20%.

De acordo com o estudo do Tesouro, o gasto com transferências sociais diretas com valores menores que o salário mínimo (o Bolsa Família, por exemplo) foi mais importante para a redução da pobreza e da pobreza extrema que benefícios assistenciais vinculados ao salário mínimo (como a aposentadoria), principalmente devido à sua melhor focalização.

“Os resultados revelaram que, após a implantação do Bolsa Família, o “ciclo da pobreza” apresentou sinais de ruptura, devido a uma tendência de convergência para níveis de renda mais elevados e probabilidade de mitigar a pobreza nas classes de renda menos favorecidas da população brasileira. Assim, no longo prazo, vislumbrase a possibilidade de alterar e combater a dinâmica do ciclo da pobreza e exclusão social”, diz o texto.


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