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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Equador diz que vai 'avaliar' relação diplomática se impeachment de Dilma ocorrer



O governo do Equador afirma que irá "avaliar" sua relação diplomática com o Brasil se o impeachment da presidente  Dilma Rousseff for adiante.Durante uma visita à ONU, o chanceler equatoriano Guillaume Long deixou claro que, por enquanto, não terá um embaixador em Brasília.

"Convocamos nosso embaixador de volta para Quito para consultas e esse embaixador foi enviado agora como representante do país na ONU em Nova York", disse. "Hoje, portanto, não temos um embaixador no Brasil e estamos esperando o processo (de impeachment) para ver o que vamos fazer", afirmou.

Atualmente, o Equador não rompeu relações diplomáticas com o Brasil e Long se recusa a antecipar qual será a decisão. "Mas decisões virão com o impeachment e vamos avaliar", disse. "A presidente constitucional do Brasil é Dilma ainda. Ela não saiu."

No início de junho, o presidente equatoriano Rafael Correa já havia alertado que Quito reagiria com "maior radicalismo" caso Dilma seja afastada definitivamente.

Nesta quarta-feira, 29, Long voltou a advertir sobre a crise política no Brasil e o que poderia ser o impacto na relação com Quito. "A situação é muito preocupante", disse. "Qualquer coisa que mine o resultado de uma eleição e o mandato de uma pessoa é algo que nos preocupa", afirmou.

"Sem interferir no processo no Brasil, existe a preocupação de que Dilma não está sendo acusada com base em corrupção. É uma crise sistêmica e muitas das acusações são administrativas. Não conheço exemplos na história de um impeachment com base administrativa", disse.

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