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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Até a Veja denuncia a corrupção de Aécio



O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a solicitar uma ação de busca e apreensão no Senado para coletar dados para o inquérito que apura a acusação de que o senador e  atual presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), atuou para "maquiar" dados da CPI dos Correios, em 2005.

A medida, no entanto, foi abortada depois que o Senado garantiu que daria acesso irrestrito aos documentos.A suspeita sobre Aécio foi levada à PGR pelo ex-senador Delcídio do Amaral, delator da Operação Lava Jato.

Ele afirma que Aécio teria atrasado o envio de dados do Banco Rural à CPI para poder "apagar dados bancários comprometedores" e evitar que a apuração sobre fraudes na instituição levasse a nomes do PSDB.

O pedido da PGR foi feito em uma ação cautelar sigilosa, em maio. A iniciativa foi tomada depois que o jornal "O Globo" divulgou que documentos da CPI haviam sido deslocados do arquivo do Senado para outro setor da Casa a pedido de Aécio.

O inquérito sobre o tucano está sob os cuidados do ministro do STF Gilmar Mendes, que chegou a autorizar o pedido, fazendo ressalvas de que a ação fosse discreta e acompanhada por um oficial de justiça do Supremo.

A operação só não ocorreu porque o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), emitiu nota para rebater a versão de que os documentos da CPI teriam sido alvo de manipulação indevida e encaminhou ao Supremo petição dizendo que os documentos eram públicos e estavam à disposição da Justiça.

Na nota, publicada ainda em maio, Renan afirmou que Aécio solicitou dados sobre o andamento da CPI oficialmente, via Lei de Acesso à Informação e que, por isso, autorizou que 46 caixas fossem deslocadas ao único setor formalmente autorizado a efetuar a pesquisa no Senado.

A pesquisa pedida por Aécio resultou num relatório que foi divulgado pelo próprio senador para contestar as acusações de Delcídio. Ainda em maio, o PSDB afirmou que o tucano jamais tratou com o ex-senador de assuntos referente à CPI.

Até a Veja entrega Aécio

A comissão do senador Aécio Neves

A reportagem da revista Veja traz novas denúncias contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Operação Lava Jato. Segundo a revista, o ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, disse nas negociações para o acordo de delação que o senador teria recebido uma comissão das empresas que construíram a cidade  administrativa do Estado de Minas Gerais, que custou R$ 1,2 bilhão.

De acordo com a reportagem, Léo Pinheiro informou que a OAS teria pagado a Aécio 5% do valor recebido pela sua parte no empreendimento, construído por nove empreiteiras em Minas. Pinheiro, segundo a revista, deu detalhes sobre o pagamento da propina que era entregue por operador da empreiteira em dinheiro vivo a um intermediário do senador.


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