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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Uruguai manifesta preocupação com Brasil e pede respeito à Constituição



O governo do Uruguai afirmou, em nota, que acompanha com preocupação a situação política do Brasil e pediu respeito à Constituição brasileira na análise do impeachment da presidente Dilma  No texto divulgado nesta quarta-feira (leia a íntegra abaixo), o governo uruguaio cita o fato de Dilma ter sido “eleita legítima e democraticamente pelo povo brasileiro”.

A nota diz ainda que o Uruguai considera que os últimos acontecimentos afetaram a estabilidade política do Brasil.

“Sem esquecer do tradicional apego de nosso país ao princípio de não intervenção em assuntos internos de outros Estados, o Governo do Uruguai acompanha com preocupação os acontecimentos políticos que vem transcorrendo na República Federativa do Brasil, que têm afetado a estabilidade política no país irmão, uma vez que podem determinar a eventual suspensão do exercício da Presidência, da presidente Dilma Rousseff, eleita legítima e democraticamente pelo povo brasileiro por meio do exercício do voto.

Sobre esse assunto, o Uruguai expressa sua confiança nos processos políticos e jurídicos no Brasil, ainda inconcluso, que se desenvolva no âmbito da Constituição e dos valores democráticos que a inspiram e com a utilização correta dessas ferramentas.”

O  secretário-geral da Unasul, o colombiano Ernesto Samper, protestou contra a abertura do processo de impeachment pela Câmara no último domingo. O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro, atacou também o procedimento:

 Não existe acusação de caráter penal contra a presidente, ela está sendo acusada de má gestão nas contas públicas em 2014. Esta é, em todo caso, uma acusação de caráter político, que não justifica um processo de destituição — assegurou Almagro, que esteve recentemente em Brasília.

ALIADOS LATINO-AMERICANOS MANIFESTAM SOLIDARIEDADE

A divulgação do texto uruguaio se soma a outras manifestações de apoio que a presidente Dilma vem recebendo de alguns países latino-americanos. Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro; do Equador, Rafael Correa e da Bolívia, Evo Morales, defenderam publicamente o governo do PT e denunciaram "um golpe cívico, midiático e judicial no Brasil". 
 
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, John Kirby, declarou que o Brasil tem instituições maduras para o momento. O Secretário Geral da ONU, Ban-Ki Moon, também declarou por meio de seu porta-voz que “está confiante que os atuais desafios do país serão resolvidos por estas instituições em conformidade com a Constituição e o quadro legal”.


1 Comentários:

Oscarito disse...

Será que ninguém se deu conta ainda que a Esquerda está sendo desmantelada em TODA a América Latina pelos EUA? Primeiro foi na Argentina com Macri, depois no Perú com a Keiko Fugimori, e agora no Brasil! Restarão apenas Mujica, Evo e Maduro, ou seja, praticamente NADA!
ACABOU O SONHO DA ESQUERDA!!!!!!!

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