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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Justiça aceita denúncia sobre corrupção na Petrobras durante governo do tucano FHC


Depois de anos. Depois de FHC ter até confessado em seu livro que durante seu governo teve
conhecimento da corrupção dentro da Petrobras e não fez  nada, apareceu agora um juiz que disse ver  crimes na estatal desde governo Fernando Henrique Cardoso. Afinal de contas, com o PSDB é assim; Nem mesmo o tucano chefe tendo confessado a corrupção em livro, a PF e outros órgãos nunca vão investigar

De acordo com matéria do jornal Folha de São Paulo dessa quarta feira, o juiz substituto da 3ª Vara Federal do Rio, Vitor Barbosa Valpuesta, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal sobre pagamento de propina da empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras de 1999 ano do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e claro, como não poderia deixar de ser, ele vê também o governo do PT,2012.

A denúncia, feita pelos procuradores em dezembro, torna-se agora uma ação penal, tendo como réus os ex-funcionários da Petrobras Jorge Zelada, Renato Duque, Pedro Barusco e Paulo Roberto Buarque Carneiro, além dos ex-representantes da SBM no Brasil Julio Faerman e Luís Eduardo Campos Barbosa.

O juiz Vitor Valpuesta entendeu haver cometimento dos crimes apontados na denúncia, como corrupção ativa, passiva e evasão de divisas, e determinou a abertura da ação, em decisão de 13 de janeiro.

Faerman e Barusco firmaram acordos de delação premiada e, por isso, terão suas penas atenuadas. Faerman detalhou como fez os pagamentos de propina por meio de contas no exterior aos funcionários da Petrobras.

Além de abrir a ação penal, o juiz determinou o desmembramento do processo em relação aos sete representantes estrangeiros da SBM que foram alvos da denúncia.

Segundo o Ministério Público Federal, os pagamentos de propina começaram por volta de 1999

Só Barusco, por exemplo, disse em sua delação ter recebido cerca de US$ 21 milhões de Faerman e Luís Barbosa em contas no exterior.

O caso começou a ser investigado antes de vir à tona a Operação Lava Jato, que tramita em Curitiba, e por isso corre na Justiça do Rio. Barusco fez delação tanto com a Lava Jato como com o Ministério Público do Rio.

Dois estrangeiros acusados de crimes de menor potencial ofensivo, Bruno Chabas e Sietze Hepkema, manifestaram interesse em um "acordo de transação penal", instituto pelo qual negociam uma pena de multa ou restritiva de direitos e se livram do processo.

A SBM já havia assinado um acordo com o Ministério Público da Holanda, no qual admitiu ter pago US$ 139 milhões em propina no Brasil, e negocia um acordo de leniência com o governo federal.

2 Comentários:

br3 disse...

Jornal da globo e outros (PIG) ignoraram o fato. Em destaque só o que lhes interessa como partido unico.

Maia Oswaldo disse...

Helena, que falta faz um Judiciário sério, um PGR sério e uma PF séria. A quadrilha tucana e seus cúmplices já teriam desembarcados em Guantánamo há muito tempo. Um dia o PT deixará de acreditar em Papai Noel e vai exigir dos "não sérios" o mesmo tratamento dispensado aos ladrões do PSDB.

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