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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nas ruas contra o golpe



Atores como Ernani Moraes, Chico Diaz e Cristina Pereira gravaram um vídeo em apoio ao protesto. Bete Mendes esteve presente e gritou, do palco, que não haverá impeachment. "Não vai ter golpe, chega de mídia golpista. Estamos todos juntos com Dilma, a primeira presidente mulher do Brasil"

Segundo o Datafolha, 55.000 pessoas participaram da manifestação em São Paulo.
Manifestantes de diversos movimentos sociais e centrais sindicais participam de ato em defesa do mandato da presidente Dilmae pela cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nas ruas do centro de São Paulo
 Segundo o Datafolha, 55.000 pessoas participaram da manifestação em São Paulo. No momento de maior concentração, às 19h, o protesto reuniu 45.400 mil manifestantes.

Manifestantes fazem ato na avenida Paulista, centro de São Paulo, em defesa do mandato da presidente Dilma
Manifestantes fazem ato no centro do Rio de Janeiro em defesa do mandato da presidente Dilma
Manifestantes fazem ato em defesa do mandato da presidente Dilma: A deputada estadual Leci Brandão (PC do B) subiu em um carro de som para puxar o grito de "Não vai ter golpe". O ato já desce a rua da Consolação no sentido centro.
Manifestante ergue cartaz durante ato em defesa do mandato da presidente Dilma  no Recife (PE).
Manifestantes de diversos movimentos sociais e centrais sindicais realizam ato em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff e pela cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelas ruas do centro de Fortaleza (CE).
 Manifestantes em Porto Alegre em apoio à presidente Dilma.
O ex-presidente do PSB Roberto Amaral disse, em discurso, que o impeachment é um golpe contra o país, os trabalhadores e a soberania do país. "Onde estão as bandeiras vermelhas? Onde estão as camisas vermelhas? Se nós nos curvarmos ao golpe, ele virá. Se formos dignos à nossa história, ele não passará. A nossa luta é na rua. Quem vai decidir esse debate não é a Câmara, não é o STF, é o povo", disse
 O ator da Globo Osmar Prado, participou da manifestação no Rio de Janeiro em apoio a presidente Dilma
 Osmar Prado, ator da Globo, com boné do MST
 Ator da Globo, Hernani Dias, esteve na manifestação em apoio a Dilma no Rio

Não vai ter golpe

A presidente Dilma  afirmou na noite desta quarta-feira (16) que seus adversários políticos "inventam motivos" para justificar seu processo de impeachment. "A Constituição prevê os casos em que podem ocorrer um processo de impeachment. O que a Constituição não prevê é a invenção de motivos". Dilma disse que aqueles que tentam saltar a eleição direta, para chegar o poder, oscilam entre invenções e falácias. Não há como justificar o atentado que eles querem cometer contra a democracia e é isso que chamamos de golpe.

Dilma falou no estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante a abertura da 3ª Conferência Nacional da Juventude. O ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, participou da cerimônia. O público presente gritou não vai ter golpe e vai ter luta!, além de cantar parabéns para a presidente, que fez aniversário de 68 anos na segunda-feira (14).

Em vários momentos de seu discurso, a presidente usou reiteradas vezes as palavras retrocesso e falta de razão e golpe para qualificar aqueles que desejam seu afastamento da Presidência República. Certamente nós não permitiremos que a nossa jovem democracia seja golpeada, agredida ou desrespeitada. Vamos garantir que seja respeitado o resultado das eleições.

Sobre as  pedaladas fiscais Dilma disse que os recursos foram usados para garantir a manutenção dos programas sociais Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Em outro momento, ela afirmou que crise política só é motivo para afastamento do chefe de governo quando o regime adotado é o parlamentarismo. No regime presidencialista, adotado em nosso país, quem decide é o voto majoritário

O presidente do Conjuve (Conselho Nacional de Juventude), Daniel de Souza, criticou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que acatou no dia 2 de dezembro um pedido de abertura de impeachment contra a presidente. O caso está suspenso na Câmara à espera da decisão do STF sobre o rito do processo.

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