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sábado, 14 de novembro de 2015

Campos do pré-sal já respondem por 24% da produção total da Petrobras


Os campos do pré-sal, que nos três primeiros trimestres de 2015 tiveram uma produção média diária de 919 mil barris de petróleo e gás, já respondem por 24% de todo o petróleo e gás produzido pela Petrobras. Este e outros destaques operacionais da companhia foram apresentados pela diretoria executiva em entrevista coletiva para a divulgação dos resultados financeiros e operacionais do 3º trimestre de 2015, na noite de ontem, no Rio de Janeiro. 

De acordo com o diretor da área financeira e de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, o resultado operacional da companhia está melhorando de maneira muito consistente.
- Temos perseguido números e metas desafiadores, mas que possamos, junto com nossas equipes, entregar e concluir. A expectativa é de que, à medida que avança o pré-sal, avançam as decisões que a gente tomou de redução de custo, tudo isso vai sendo capturado no resultado - disse.

A produção da Petrobras no Brasil cresceu 8% no comparativo entre os nove primeiros meses de 2015 e o mesmo período de 2014. Considerando a produção nacional e no exterior o crescimento foi de 6% no período, passando de 2 milhões 627 mil barris por dia para 2 milhões 790 mil barris diários.
A diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, enumerou uma série de resultados alcançados pela Petrobras nos últimos meses.

 A boa produtividade dos campos no pré-sal fez com que o FPSO Cidade de Mangaratiba - localizado no campo de Lula, na área de Iracema Sul, na Bacia de Santos - atingisse a produção diária de 150 mil barris interligado a apenas cinco poços. A diretora ressaltou ainda a antecipação da entrada em operação do FPSO Cidade de Itaguaí, em Iracema Norte.

- Foram quatro meses de antecipação. Do ponto de vista da complexidade de um projeto desses, é realmente muito destacado - disse.
Também houve uma redução de 16% nos custos de extração nos últimos 12 meses, no comparativo entre os três primeiros trimestres de 2015 e o mesmo período de 2014.

- Considerando a Petrobras como um todo, Brasil e exterior, pela primeira vez fechamos um trimestre produzindo a menos de US$11 por barril. No pré-sal, estamos com valores inferiores a US$ 8 por barril de óleo equivalente, se considerarmos o terceiro trimestre de 2015 - detalhou Solange Guedes.
Uma das principais metas da administração da Petrobras é reduzir o endividamento. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, a partir de 2016, a Petrobras deverá buscar alongar prazos e reduzir os custos da dívida. O processo exige esforços: "revisão do plano de negócios, a redução dos investimentos e a melhoria da produtividade para manter a liquidez e a solvência".
- Vamos fazer operações para alongar o perfil do seu passivo - informou.

Declaração de Comercialidade da área de Sépia Leste

Também nesta quinta-feira, a Petrobras informa que apresentou à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Declaração de Comercialidade da acumulação de petróleo localizada na porção noroeste do Plano de Avaliação da Descoberta (PAD) de Júpiter - Bloco BM-S-24, no pré-sal da Bacia de Santos.


Na declaração encaminhada a ANP, o consórcio formado pela Petrobras (80%) em parceria com a Petrogal Brasil S.A. (20%), sugeriu que o novo campo seja denominado Sépia Leste. O volume recuperável total estimado para este campo é de 130 milhões de barris de óleo equivalente (boe).

O campo Sépia Leste está localizado a 250 km da costa do estado do Rio de Janeiro e em profundidade d?água de 2.165 metros. Durante a atividade exploratória foi constatada a extensão da acumulação do campo de Sépia (Cessão Onerosa) para a área de Sépia Leste, caracterizando uma mesma jazida de petróleo.

O campo de Sépia foi declarado comercialmente viável pela Petrobras em setembro de 2014 e apresenta reservatórios de excelentes características de porosidade e permeabilidade, com óleo de boa qualidade (26º API).

Atualmente o consórcio do BM-S-24 e a Petrobras (operadora do Campo de Sépia) discutem a unitização da jazida composta pelos campos de Sépia e de Sépia Leste, por meio de um Acordo de Individualização da Produção (AIP). O processo de unitização consiste na viabilização, por um projeto único, do desenvolvimento e da produção de uma jazida que se estende por áreas de concessão pertencentes a concessionários diferentes.

Tratando-se de uma única jazida, a produção do Campo de Sépia Leste será feita pelo mesmo sistema a ser utilizado no Campo de Sépia, que entrará em operação em 2019.

O consórcio do BM-S-24 tem até fevereiro de 2016 para concluir a avaliação da descoberta do restante da área que compõe o PAD de Júpiter.Agência Brasil

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