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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Brasil cresceu 3% em 2013


Com a nova metodologia do IBGE, PIB revisado chegou a R$ 5,3 trilhões

Ao incorporar novos dados do censo agropecuário e dos orçamentos das famílias brasileiras, o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) revisou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas no país – nos anos de 2012 e 2013. Com a nova metodologia adotada, em 2012, o crescimento do PIB foi revisado de 1,8% para 1,9%, enquanto, em 2013, o percentual passou de 2,7% para 3%.

Pelos novos dados revistos pelo IBGE, o PIB brasileiro chegou a R$ 4,8 trilhões em 2012 e a R$ 5,3 trilhões em 2013. Com isso, o PIB per capita anual, que é um indicador de qualidade de vida da população, passou a ter os seguintes valores: R$ 24.121, em 2012; e R$ 26.445, em 2013.

Já o valor adicionado bruto cresceu 1,6% em 2012 e 2,9% em 2013. Valor adicionado do PIB inclui bens e serviços consumidos no processo produtivo. As despesas de consumo final, que englobam os gastos das famílias e do governo para suprir necessidades individuais e coletivas, também cresceram 3,2% em 2012 e 3% em 2013.

Pela primeira vez, o IBGE apresentou a abertura do setor institucional de empresas por origem do capital: privado e público. No setor “empresas não financeiras”, que é o mais relevante em termos da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), a participação do setor privado foi de 81,9%, em 2010, e 84,5%, em 2013. Já o setor público alcançou 18,1% em 2010 e 15,5% em 2013. Neste ano, os valores correntes corresponderam a R$ 504,9 bilhões no setor privado não financeiro e R$ 92,5 bilhões no setor público.

Os setores institucionais com maior participação na FBCF são as empresas não financeiras e as famílias, com valores nominais, respectivamente, de R$ 535,8 bilhões e R$ 316,9 bilhões em 2012, e R$ 597,4 bilhões e R$ 359,3 bilhões em 2013. A FBCF cresceu 5,8% em 2013, resultando em uma taxa de investimento de 20,9%.

Se, por um lado, a necessidade de financiamento do governo aumentou, passando de R$ 95,5 bilhões em 2012 para R$ 155,6 bilhões em 2013, a capacidade de financiamento das famílias diminuiu, de R$ 21,7 bilhões para R$ 15,8 bilhões no mesmo período.

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