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terça-feira, 20 de outubro de 2015

FHC diz que foi alertado em 1996,durante seu governo, de roubos na Petrobras, mas preferiu abafar



Tucano conta em livro que seria caso para intervenção na estatal em 1996
 O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso revela, em “Diários da Presidência - volume 1", que foi alertado em 16 de outubro de 1996 de que um "escândalo" acontecia na Petrobras. O assunto foi tratado num almoço entre FH e o dono da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch. O executivo havia sido nomeado por Fernando Henrique para o conselho da estatal.

“Eu queria ouvi-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Quem manobra tudo e manda mesmo é o Orlando Galvão Filho, embora Joel Rennó tenha autoridade sobre Orlando Galvão”, diz FH no livro, que será lançado no dia 29.

Galvão Filho era presidente da BR Distribuidora e foi diretor financeiro da Petrobras. Rennó era o presidente da estatal.

Fernando Henrique Cardoso cita que o mais grave na estatal era "que todos os diretores da Petrobras são os mesmos do conselho de administração", sugerindo um uma má prática de governança e um jogo de cartas marcadas nas decisões da empresa.

"São sete diretores e sete membros do conselho. Uma coisa completamente descabida", segue o relato do ex-presidente sobre a conversa com Steinbruch.

FHC relata que havia necessidade de "intervenção" na estatal, mas, apesar da gravidade do fatos, ele não a faria.

"Acho que é preciso intervir na Petrobras. O problema é que eu não quero mexer antes da aprovação da lei de regulamentação do petróleo pelo Congresso, e também tenho que ter pessoas competentes para botar lá", confidencia o ex-presidente.

Em outra passagem no livro, Fernando Henrique diz que o desejo dele era nomear o economista Andrea Calabi para o cargo de diretor financeiro da Petrobras, porque ele "tinha que ter alguém lá". Mas Calabi não aceitou o convite.A matéria é do jornal O Globo

Some isso a o depoimento do ex  gerente da Petrobras  que afirmou ter recebido propina durante o governo do tucano FHC

Pedro Barusco, disse que recebe propina desde 1997

O ex-gerente Executivo de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco, afirmou em sua delação premiada que o esquema de propinas da estatal começou com o primeiro contrato de navio-plataforma com a holandesa SBM Offshore, em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O delator admitiu que, naquela época, recebeu propinas mensalmente em valores que variavam entre US$ 25 mil e US$ 50 mil, e que teria recebido um total de US$ 22 milhões em propinas da empresa holandesa até 2010.

Entre 1995 e 2003, Barusco, que era funcionário de carreira da estatal, ocupou o cargo de gerente de Tecnologia de Instalações, no âmbito da diretoria de Exploração e Produção. Ele admitiu que começou a receber propina em "1997 ou 1998 por conta de dois contratos de FPSO (navios-plataforma) firmados mediante sua (de Barusco) participação técnica e "fundamental", uma vez que era o coordenador da área técnica."

O ex-gerente relata que foi o responsável pelo primeiro contrato do tipo na estatal, que foi "peça fundamental" dos contratos seguintes de navios-plataforma da Petrobras, pelos quais ele também admite ter recebido propina. "Por conta de relacionamento bastante próximo que o declarante (Barusco) desenvolveu com o representante da SBM, Julio Faerman, tanto o declarante solicitou quanto Julio ofertou o pagamento de propina, sendo uma iniciativa que surgiu de ambos os lados e se tornou sistemática a partir do segundo contrato de FPSO firmado entre a SBM e a Petrobrás", relata a delação de Barusco.

Barusco explicou que os acordos eram de longa duração e que, por isso "o pagamento de propinas perdurou por longos anos" enquanto ele ocupou o cargo na Diretoria de Exploração e Produção. Além disso, ele também admitiu ter recebido propina "por ocasião de um outro contrato firmado entre a empresa Progress, representada por Julio Faerman e a Transpetro", em "1997 ou 1998".

Ainda segundo Barusco, as propinas acertadas entre ele e Julio Faerman continuaram nos anos seguintes, quando ele já havia ocupado o cargo de gerente-executivo de Engenharia, na diretoria de Abastecimento de Paulo Roberto Costa. Ele admitiu, por exemplo ter recebido propina de Faerman por um contrato de 2007, já no governo Lula, da plataforma P57. O valor total do contrato, segundo o ex-gerente, era de R$ 1,2 bi, do qual ele admitiu ter recebido 1% de propina entre 2007 e 2010.

Investigada na Holanda, a SBM Offshore, empresa de locação de navios-plataforma a petroleiras, é acusada de pagar US$ 250 milhões em propinas em todo mundo. A empresa chegou a admitir ter pago propinas no valor de US$ 139 milhões para obtenção de contratos e informações privilegiadas da Petrobras. O caso também está sendo investigado pelas autoridades brasileiras e a GCU apura o envolvimento de 14 funcionários da estatal no esquema.


2 Comentários:

brasilpensador.blogspot.com disse...

ja que FHC afirma em livro que sabia da corrupçao na petrobras e nao fez nada. ele nao esta isento de ser responsabilizado por crime de omissao. conivencia, e ainda tem que explicar como afundou a P-36, Porque vendeu as açoes da petrobras em NY, porque mesmo sabendo da roubalheira na petrobras quebrou o monopolio da mesma. ACIMA DE TUDO ELA DÁ O ATESTADO QUE O GOVERNO DILMA PRECISAVA. - AFINAL ELE AFIRMA COM SUAS PROPRIAS PALAVRAS QUE QUE A CORRUPÇAO NA PETROBRAS ESTAVA NO SEU GOVERNO. E COMO ELE JA TENTOU IMPUTAR ISSO A PRESIDENTE DILMA ELE COMETEU CRIME DE PRJURIO,CALUNIA E DIFAMAÇAO.

Unknown disse...

Os delírios de golpismo terminaram,
O som de panelas enfraqueceram,
A corrupção veio à tona,
Não a que queriam os protestos antidemocráticos,
A Dilma é uma presidente sem mancha,
Ela segue altiva em seu trabalho para um Brasil melhor,
Um Brasil que inclui os mais pobres,
Um Brasil mais igualitário é justo,
Um país de todos.
Veio à tona a corrupção do líder maior dos golpistas,
Eduardo Cunha, Pastor da corrupção,
A dos Porsches e contas na Suíça,
A da lista de Furnas, a Marília,
Como pode alguém tão sujo falar em impeachment,
Querer golpe paraguaio,
De Zelaia de Honduras,
Liderar uma falange contra corruptos,
Querer o Aecio do aeroporto,
Do mensalão mineiro?
A última passeata de protesto contra a Dilma em São Paulo
Reuniu 20 pessoas
O delírio golpista acabou,
Deixem a Dilma trabalhar,
Voltem para suas casas golpistas,
Preparem-se para 2018,
Tenham um programa alternativo,
Mostrem que podem ser uma opção,
Mas, estejam preparados
Para o LULA de novo, e para mais anos de projetos e trabalho
Para um País e um mundo melhor!

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