Pages

terça-feira, 28 de julho de 2015

Confiança da indústria registra alta em julho, mostra FGV


Após cinco quedas consecutivas, o Índide de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 1,5% em julho, em comparação a junho, ao passar de 68,1 para 69,1 pontos, o segundo menor nível da série histórica. O aumento ocorre após as quedas de 1,6%, em maio, e 4,9%, em junho. 

A alta foi observada em sete dos 14 principais segmentos acompanhados pela pesquisa e foi determinada pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) avançou 3,2%, após cinco quedas consecutivas, quando acumulou perdas de 23,6%. O índice de 67,9 pontos de julho representa o segundo menor valor da série.

 A alta de julho representa um leve impulso no otimismo da indústria.

Segundo o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Aloisio Campelo Jr., no âmbito das expectativas, o avanço do Índice de Expectativas é bem-vindo, "mas de magnitude ainda insuficiente para ser identificado como uma reversão de tendência, após cinco quedas consecutivas.

O quesito de produção prevista foi o que mais contribuiu para a alta da expectativa, após cinco quedas consecutivas: o indicador de julho avançou 7,4% sobre o mês anterior, atingindo 91,5 pontos. A proporção de empresas prevendo aumentar a produção nos três meses seguintes aumentou de 14,2% para 18,5% de junho para julho. A parcela das que esperam reduzir a produção caiu de 29% para 27% no mesmo período.

O Índice da Situação Atual (ISA) ficou praticamente estável ao recuar 0,1% em relação ao mês anterior, de 70,4 para 70,3 pontos. A principal contribuição negativa foi a do indicador que mede o equilíbrio do nível de estoques na indústria. Neste quesito, a proporção de empresas que avaliam o nível de estoques atual como excessivo aumentou de 17,2% para 18,7%. A parcela de empresas que o consideram insuficiente diminuiu de 1,6% para 1,5%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada - que mostra o grau de ociosidade da indústria - ficou estável de junho para julho, em 78,2%, o menor patamar desde abril de 2009, quando registrou 78%.

Agência Brasil

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração