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sábado, 6 de junho de 2015

As penas voam no ninho tucano: “É um tal de mudar a Constituição todo dia”

Tucano propõe união com PT para derrubar redução da maioridade penal: Alckmin disse que PSDB, PT e outros partidos devem se unir contrários a proposta de redução da maioridade penal, feita pelo presidente da Câmara, o peemedebista Eduardo Cunha.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), disse, em entrevista ao jornal "O Globo", discordar da tese usada pelo senador Aécio Neves( PSDB-MG) para justificar o apoio do PSDB à proposta pelo fim da reeleição votada na semana passada.

O senador tem dito que a reeleição tem feito mal ao Brasil. Alckmin, que já foi duas vezes reeleito, disse: "Acho que é cedo para chegar a essa conclusão. Nós somos muito mudancistas.

É um tal de mudar a Constituição todo dia", disse.

Alckmin declarou ainda, durante a conversa na última quarta-feira no Palácio dos Bandeirantes, não haver nada a comemorar sobre as mudanças aprovadas, até agora, pela Câmara na reforma política. Perguntado como resumiria o trabalho feito por enquanto, ele disse: "Zero. Tem que tentar salvar ainda alguma coisa".

O tucano lamentou os deputados não terem aprovado o fim das coligações proporcionais e a criação da cláusula de barreira e do voto distrital. "Foi uma pena não ter passado o fim das coligações proporcionais.

Eu achava que era uma das poucas coisas que seriam aprovadas. Paciência.

A cláusula de barreira também acabou não passando.

O voto distrital, para nós do PSDB, é proposta partidária.

Mas fazer o quê? Você não manda no Congresso.

Perdemos. Eu entendo que uma reforma política teria que passar necessariamente por uma redução do número de partidos, fim da coligação proporcional e criação de cláusula de barreira e voto distrital", elencou.

MAIORIDADE. Na entrevista, Alckmin defendeu ainda a união do PSDB com o PT e outros partidos para derrotar a proposta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de redução da maioridade penal.

À frente do Estado que tem a maior população de adolescentes infratores (cerca de 9.800), Alckmin propõe aumentar a internação de três para oito anos para menores que praticarem crimes hediondos.

"Eu acredito que, se o jovem pode votar aos 16 anos, ele também pode responder por seus atos. Mas não acho razoável colocá-lo em uma unidade prisional", afirma.

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