Em encontro com a presidente Dilma , nesta sexta-feira (2), o vice-presidente da China, Li Yuanchao, prometeu "agilizar o processo" para a entrada de carne brasileira no mercado chinês.
Em novembro, a liberação do produto foi oficializada em encontro entre autoridades brasileiras e chinesas, após dois anos de embargo. Na ocasião, o Ministério da Agricultura previu que em janeiro de 2015 as exportações seriam retomadas.
"O vice-presidente Li Yuanchao, por sua vez, indicou a disposição da China em ampliar as importações de produtos manufaturados do Brasil e comprometeu-se em agilizar o processo de normalização das certificações para exportações brasileiras de carne para a China", diz trecho da nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
No encontro, o vice chinês indicou ainda que o país concluiu os "estudos para a liberação das importações chinesas de milho brasileiro".
Além da agenda com Li Yuanchao, a presidente Dilma teve outros cinco encontros bilaterais -entre eles, com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ainda na quinta-feira (1º). Todos vieram para acompanhar a cerimônia de posse em Brasília.
Segundo a Presidência, durante a reunião com o norte-americano Dilma expressou "grande satisfação" do Brasil com a retomada de relações diplomáticas entre EUA e Cuba.
"A presidente Dilma e o vice-presidente Joe Biden reiteraram também o interesse dos dois países em imprimir maior dinamismo no comércio bilateral, bem como na cooperação bilateral nas áreas de inovação, ciência e tecnologia e educação", diz trecho de comunicado da Secom.
A compra de capas Gripen NG e a transferência de tecnologia entre os países foram temas da agenda com o primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven.
Em encontro com Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, um dos tópicos abordados, por sua vez, foi o relacionamento comercial entre o governo do pais vizinho e empresas brasileiras do setor de alimentação e medicamentos. Dilma ainda teve encontros com o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz e com a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova.
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