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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Obama quer taxar ricos para ajudar classe média


O  presidente americano, Barack Obama, vai mirar os mais ricos no seu discurso anual à nação (Estado da União) amanhã, delineando planos para levantar cerca de US$ 320 bilhões na próxima década. Ao mesmo tempo, tentará fazer afagos na classe média, cortando US$ 175 bilhões em impostos no mesmo período.

Obama vai apresentar propostas para captar recursos junto a bancos e famílias ricas, bem como iniciativas para agradar a classe média, como um novo crédito fiscal para famílias em que ambos os cônjuges trabalhem, ampliação dos benefícios fiscais para cuidar de crianças e para o ensino superior, e incentivos para economizar para a aposentadoria.

Famílias com renda anual até US$ 120 mil em que pai e mãe trabalhem, por exemplo, terão direito a um crédito fiscal de US$ 500, o que deve beneficiar 24 milhões de domicílios. Já o crédito fiscal para o ensino superior pode chegar a US$ 2.500. As iniciativas já atraíram críticas dos republicanos.

Com relação à herança, o principal ponto é mudar a taxação de ganhos de capital com títulos, que hoje não estão sujeitos ao Imposto de Renda. O valor de uma carteira de ações deixada para os herdeiros será taxado pelo montante na data do recebimento dos papéis.

 Segundo a Casa Branca, com essa iniciativa seria possível arrecadar cerca de US$ 220 bilhões em dez anos, o que afetaria quase que exclusivamente a parcela do 1% mais rico - sobretudo o 0,1% mais rico, que são aqueles com renda anual de mais de US$ 2 milhões.

O presidente também vai propor a elevação da alíquota máxima de impostos sobre ganhos de capital e de dividendos, de 23,8% para 28%, para casais com renda anual superior a US$ 500 mil. Quando Obama assumiu, em 2009, a alíquota era de 15%.

Os cerca de US$ 100 bilhões restantes viriam de uma taxa imposta às instituições financeiras mais alavancadas. A proposta é elevar os custos para atividades de maior risco Empresas com mais de US$ 50 bilhões em ativos seriam taxadas de acordo com o montante de dívida que detêm.

2 Comentários:

Zilda disse...

Essa matéria precisa ser lida por Dilma e pela equipe econômica. Não queremos e não devemos pagar essa conta salgada que estão nos apresentando.

Itárcio Ferreira disse...

Zilda, você falou tudo! Desde 1989, com exceção do primeiro turno que votei em Brizola, que voto no PT, Lula e Dilma, e o que recebemos em troca é uma conta a pagar. É muito triste!

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