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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Por reforma política, 20 mil ocupam Paulista


 O frio e a chuva que caiu no final da tarde desta quinta-feira não espantaram os cerca de 20 mil manifestantes, segundo estimativas da Polícia Militar, que marcharam pelas ruas de São Paulo com o lema "Contra a direita e por mais direitos". Participaram da caminhada o Movimento dos trabalhadores Sem Teto (MTST) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT), marcha também foi uma reação a manifestações de ideologia conservadora da extrema direita realizadas há duas semanas e uma cobrança pelo comprometimento da presidente Dilma Rousseff com reformas populares no seu segundo mandato.
 A manifestação se concentrou em frente ao vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e, com faixas, cartazes e dois carros de som, ocupou uma pista da Avenida paulista, seguiu por ruas do Jardins, bairro nobre da capital paulistana, desceu a consolação em direção à na Praça da Sé, o destino final.
 Enquanto passava pela Rua Augusta e a Alameda Jaú, nos Jardins, em protesto contra declarações preconceituosas contra nordestinos, o carro de som tocou músicas de Luiz Gonzaga e Zé Ramalho, dois ícones da cultura do Nordeste. Manifestantes carregavam pás e enxadas e dançaram forró.
O presidente da CUT, Vagner Freitas,disse que a marcha teve como objetivo mostrar "que não são só os reacionários que vão para a rua". "Esse ato é para dizer que acabou a eleição", disse. Ao direcionar o discurso para o governo, Freitas disse que o "povo não votou para ter banqueiro como presidente do Banco Central nem como ministro da Fazenda. "Queremos que o governo olhe para a gente, queremos a diminuição da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário", disse.

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