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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Desigualdades regionais caem à metade em 10 anos


Diferença entre as regiões mais ricas e as mais pobres recua de 22% para 10%, entre 2000 e 2010

Os indicadores socioeconômicos das regiões metropolitanas brasileiras melhoraram entre 2000 e 2010, mostrando redução das disparidades entre metrópoles do Norte e do Sul do país. Os dados constam do Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, fruto de parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.

Segundo o Atlas, entre 2000 e 2010, as disparidades entre as 16 regiões metropolitanas analisadas diminuíram e todas se encontram na faixa de alto desenvolvimento humano. A análise considera o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

As regiões metropolitanas com os maiores valores para o IDHM em 2010 foram: São Paulo (0,794), Distrito Federal e Entorno (0,792), Curitiba (0,783), Belo Horizonte (0,774) e Vitória (0,772), todas com índices mais altos que os apresentados em 2000.

As com IDHM mais baixo IDHM, em 2010, eram: Manaus (0,720), Belém (0,729), Fortaleza (0,732), Natal (0,732) e Recife (0,734). Essas regiões, na mesma ordem, eram as de menor IDHM, em 2000. Entretanto, todas melhoraram.

Em 2000, apenas são Paulo tinha índice de desenvolvimento humano alto. Manaus tinha baixo e as outras regiões, médio. Em 2010, todas passaram a ter IDHM alto. Em 2010, a diferença registrada entre a região metropolitana com o maior e o menor IDHM foi 0,074 pontos ou 10,3%. Enquanto São Paulo ficou com índice 0,794, Manaus estava com IDHM 0,720. Dez anos antes, essa diferença era 22,1%. O IDHM varia entre 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

Para o representante do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, a melhora mostra progresso importante do país na redução das desigualdades.

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