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domingo, 14 de setembro de 2014

Partidos que apoiam Marina tem parlamentares respondendo ações no STF por formação de quadrilha


A candidata Marina Silva (PSB) tem se apresentado aos eleitores como a que defende uma nova política, pela qual só os bons seriam escolhidos para ajudá-la a administrar, independentemente de partidos. Marina, assim como o falecido governador Eduardo Campos, afirma que, uma vez eleita, não pretende buscar o apoio de políticos tradicionais, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL).

O jornal O Globo, fez um levantamento para saber se, aquilo que Marina prega nos discursos, sobre nova política e governar com os bons é mesmo uma realidade no dia a dia, se Marina se preocupa em saber quem está em seu apoio,  ou, se o discurso é apenas   conversa em busca de votos. a reportagem diz;--No entanto, um olhar com lupa sobre os partidos que compõem a aliança demonstra que, pelo menos durante a campanha eleitoral, Marina não está cercada de legendas que podem se enquadrar no que há de novo na política. Ela é sustentada por seis partidos: PSB, PPS, PRP, PSL, PPL e PHS. Três deles têm o mesmo presidente há mais de dez anos, um tem menos de três anos de existência, e o último, apesar de estar há 17 anos na praça, não tem representante na Câmara.

Mas não é só isso. Entre os representantes das siglas que a apoiam há parlamentares que respondem a ações no Supremo Tribunal Federal por falsidade ideológica, formação de quadrilha e crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético. Outro admitiu que pagou propina a entidade esportiva.

O PRP, por exemplo, foi fundado em 1991 com o objetivo de "reunir o legado político de Adhemar de Barros", o ex-governador paulista a quem é atribuída a frase "rouba, mas faz" O partido foi comandado até 1995 pelo filho do político, Adhemar de Barros Filho. Naquele ano, passou às mãos de Dirceu Resende, que permaneceu no comando do PRP até morrer, em 2003. Quem assumiu o controle, depois, foi o filho dele, Ovasco Resende, que se mantém como presidente até hoje.

O PRP tem dois representantes na Câmara e ambos respondem a ações no STF. lânio Natal, da Bahia, responde a duas ações penais e seis inquéritos. Além disso, responde a três processos no Tribunal Regional Federal da Bahia, acusado de envolvimento com a chamada máfia das ambulâncias quando era prefeito de Eunápolis.

Chico das Verduras, do PRP de Roraima, também freqüenta os corredores do Supremo. Ele responde a duas ações penais e a um inquérito no STF. Foi condenado por improbidade administrativa em primeira e segunda instâncias, e está recorrendo da decisão.

O PSL é dirigido desde 1998, quando foi fundado, por Luciano Bivar, presidente também do Sport Club do Recife. Em 2013, ele admitiu em entrevista a emissora de rádio de Pernambuco que subornou membros da Confederação Brasileira de Futebol para que o volante Leomar, jogador do Sport, fosse convocado pelo técnico Leão. A CBF não quis processá-lo.

lá o PPS é comandado por Roberto Freire desde sua criação, em 1999. O PPL foi fundado em outubro de 2011 e nem representante tem na Câmara. O PHS, embora seja mais antigo que o PPL, também não tem representante no Legislativo.

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