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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Marina prega nova política, mas se junta com a maior oligarquia:Bornhausen


Marina  sobe no palanque de Bornhausen
Marina Silva, dividiu palanque e pediu votos nesta terça-feira, 23, para o deputado Paulo Bornhausen: “Meus amigos, vamos fazer a campanha de Paulo, para que ele seja o nosso senador”, afirmou Marina ao participar de um ato político em Florianópolis.

Candidato ao Senado pelo PSB no Estado, Paulinho, como é conhecido, é filho do ex-senador Jorge Bornhausen, que foi governador biônico de Santa Catarina na época da ditadura. Um dos nomes fortes da Arena, partido que deu sustentação ao regime militar, Jorge fez carreira no antigo PFL e ficou no DEM até 2011, quando deixou a vida partidária.

Em 2005,  o então senador chegou a dizer que  o  Brasil ficaria “livre da raça” do PT “pelos próximos 30 anos”. Na época, Marina era filiada ao partido e era ministra do Meio Ambiente do ex-presidente Lula

Marina, que defende a chamada “nova política”, pela qual promete governar ao lado dos “melhores”, tentou desconversar quando perguntada sobre a nova politica com o Bornhausen  e repetiu o discurso de que há pessoas boas em todos os partidos.

Ela também defendeu os posicionamentos ambientais do deputado, que foi secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina até abril. “Se perguntarem aos ambientalistas, das pessoas que viram o seu trabalho como secretário, eles podem testemunhar que ele tem um posicionamento compatível com a agenda que nós defendemos”, afirmou.

Marina também já “subiu” no palanque da TV do candidato. No horário eleitoral, ela aparece sorridente ao lado de Bornhausen, afirma que ele é um “deputado federal atuante”

 Miriam Prochnow, porta-voz da Rede Sustentabilidade em Santa Catarina, classifica a convivência com Bornhausen como “tranquila”. “Não dá para condenar uma pessoa pelo seu passado. Hoje ele não tem ideias que vão ao encontro com o que a gente defende”, afirma o marineiro.

O candidato a deputado estadual Leonardo Secchi (PSB), um dos entusiastas da Rede, partido que Marina tentou criar sem sucesso. admite, porém, que sempre é questionado nas ruas por estar no mesmo partido de Bornhausen. Diz que tem tido dificuldades para explicar a aliança para os seus possíveis eleitores.

Protesto. Um grupo de estudantes ligados à União da Juventude Socialista (UJS) fez um protesto contra Marina durante a passagem da candidata por Santa Catarina. Os jovens questionaram justamente o apoio dela a Bornhausen. “Aqui em Santa Catarina Marina prega uma nova política, mas se junta com a maior oligarquia que ainda persiste em nosso Estado, que é a família Bornhausen”, disse um  estudante. O grupo também se manifestou a favor do casamento gay. Informações Estadão

1 Comentários:

Julio disse...

DILMA já e LULA lá......... DILMA GUERREIRA DO POVO BRASILEIRO

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