O debate entre presidenciáveis promovido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e pelas TVs Católicas foi morno, com regras que travaram um pouco a fluência, e com cortes na fala quando o tempo esgotava, o que impediu alguns candidatos de completarem algumas respostas.
Dilma venceu pelo conteúdo. Sua mensagem humanista de inclusão social e de levar médicos aos mais pobres certamente tem aprovação de católicos e outros cristãos. A visão da reforma política dela convergiu com o que defende a CNBB. A regulação do mercado financeiro através de um Banco Central que não seja independente também tem a concordância da maioria cristã que não concorda com a ganância dos muitos ricos explorando os mais pobres.
Mais no fim, quando os candidatos perguntaram entre si, teve dois momentos acalorados. Em um deles Aécio Neves perguntou à Luciana Genro sobre educação esperando um resposta suava. Luciana aproveitou o tempo para fazer críticas ao mensalão tucano, à compra de votos na emenda da reeleição no governo FHC, à privataria tucana, apesar de suas críticas serem dirigidas também ao PT e a Marina Silva. Na réplica Aécio tentou desqualificá-la dizendo que ela era linha auxiliar do PT. Na tréplica, Luciana Genro disse "uma ova", retomando a carga sobre o escândalo do aeroporto construído na fazenda do tio com dinheiro público de Minas (ver último vídeo).
Em outro momento, Aécio e Pastor Everaldo fizeram tabelinha para acusar o governo Dilma sobre o caso da Petrobrás. Apelaram para a baixaria, o que deu à Dilma direito de resposta.
Eis as falas de Dilma no debate:
Saúde e Mais Médicos:
Banco Central não pode ser independente no Brasil:
Inclusão social:
Reforma política:
Eduardo Jorge perguntou sobre o acordo de energia nuclear Brasil-Alemanha. Dilma respondeu que hoje o Brasil prioriza outras fontes de energia:
Luciana Genro nocauteia Aécio:
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