Na terça-feira Marina encontrou com empresários em São Paulo e falou na necessidade da “atualização da CLT” (Consolidação das Leis Trabalhistas). Apesar de dizer que não pretende precarizar o trabalho, todas as propostas que existem por aí levam a perdas de direitos do trabalhador, principalmente as dos gurus econôicos que a cercam. E seu programa de governo estimula a terceirização, fala em desindexar (o reajuste do salário mínimo), e até restringir o direito do trabalhador reclamar seus direitos na Justiça do Trabalho.
Na quarta-feira, em Campinas (SP), Dilma disse que seu projeto é diferente. Garantiu que sequer pensa em mudanças nas leis trabalhistas. “Nem que a vaca tussa”, disse a presidenta candidata à reeleição, ressaltando que jamais mexerá em direitos assegurados desde a era Vargas, como 13º salário, férias e horas extras.
Retrocesso de Marina com arrocho conduzido pelos bancos dando as cartas na economia.
Dilma falou: “Nós temos uma eleição que possivelmente irá para dois turnos, e mais uma vez dois projetos vão se defrontar. Um dos projetos, que é mais liberal e liberalizante, encontrou uma proposta hiperliberalizante, que nunca foi feita com tanta clareza no Brasil” - se referindo ao programa de governo da Marina Silva.
Ao criticar a influência que os bancos privados poderão ter na condução do futuro do Brasil, Dilma advertiu para a contradição entre a política macroeconômica liberalizante preconizada por Marina Silva e a realização de políticas sociais. Entre os principais efeitos, a presidenta apontou a segregação dos pobres no orçamento e o consequente retrocesso com desigualdade social, a partir da diminuição do papel dos bancos públicos na economia.
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