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domingo, 7 de setembro de 2014

Banco Itaú, através de sua herdeira Neca, pagou 83% do instituto de Marina



Causa estranheza a quantidade de milionários bondosos na campanha de Marina. E todos pagando a conta. Descobriu-se a pouco tempo que, um usineiro falido de Pernambuco recebeu favores do então governador Eduardo Campos, e, em troca, emprestou  para a campanha um jatinho, com todas as despesas pagas, para Campos e Marina

Depois, ficamos sabendo através do jornal Folha de São Paulo que, um milionário empresário e fazendeiro, filiado ao DEM, emprestou um apartamento de luxo, em um dos bairros mais caro de São Paulo, um apartamento para Marina e família.Agora, a Folha de São Paulo mostra que, além de despejar dinheiro na conta de campanha da Marina, o Banco também deu de presente para a candidata, um instituto.A troco de que? O que Marina vai dar em troca? A Neca, diga-se o Banco Itaú, banca até pagamentos de funcionários do instituto. A pergunta que se faz é, e se o Instituto do Lula fosse, criado e  bancado por um banqueiro e uma ONG Americana? O que diria a imprensa ?

Herdeira do Itaú bancou 83% dos custos de instituto da ex-senadora

Neca Setubal doou cerca de R$ 1 milhão em 2013 para projetos da Marina

 Neca coordena o programa de governo do PSB e é uma assessora de Marina

A herdeira do banco Itaú Maria Alice Setubal, a Neca, doou cerca de R$ 1 milhão em 2013 ao instituto que a candidata Marina Silva (PSB) fundou para desenvolver projetos de sustentabilidade, bancando 83% dos custos da entidade no ano passado.

Neca, que é educadora, atualmente coordena o programa de governo de Marina e é uma das aliadas mais próximas da candidata.

Os recursos dela praticamente bancaram todo o funcionamento do Instituto Marina Silva, que recebeu apenas duas doações em 2013. O repasse feito por Neca cobriu os gastos com funcionários, manutenção, impostos e aluguel, além de um projeto para digitalizar o acervo da ex-ministra do Meio Ambiente.

A outra doação registrada pela entidade, no valor de R$ 208,4 mil, foi feita pela Fundação Porticus, (uma organização internacional) para bancar um projeto de "mobilização para sustentabilidade", que contempla, entre outras coisas, desenvolvimento de eficiência energética.

Neca diz desconhecer que sua colaboração foi a maior recebida pela entidade no ano passado. Afirma que o instituto de Marina é uma das 15 organizações com as quais colabora financeiramente.

"Tenho como princípio ajudar as menores e as que estão começando", observa.

A escolha pela entidade da candidata do PSB foi "natural", diz Neca, dada a importância dos projetos e a amizade que mantém com Marina.

O Instituto Marina Silva foi fundado em fevereiro de 2011 pela ex-ministra, pouco depois de ela ser derrotada nas eleições presidenciais de 2010. Entre os associados estão o marido dela, Fábio Vaz de Lima, e seus quatro filhos, além de aliados que aderiram ao partido que tenta fundar, a Rede Sustentabilidade.

Até agora, a maioria dos projetos da instituição estão em desenvolvimento e não foram concretizados.

A Folha questionou o instituto sobre os principais doadores desde 2011 e quanto doaram. A campanha de Marina indicou os nomes dos colaboradores, mas manteve os valores sob sigilo.

De acordo com a campanha, além de Neca, o instituto teve doações de Gisela Moreau e Mariana Moreau, duas participantes da fundação da Rede. O custo operacional médio do instituto, que ocupa cinco salas em um prédio comercial de Brasília, é de R$ 90,7 mil por mês.

Só lembrando

Em agosto de 2013 - no governo Dilma Rousseff - a Receita Federal autuou o Itaú Unibanco. O Itaú Unibanco foi  intimado na quinta-feira (21), pela Receita Federal, a pagar R$ 18,7 bilhões em impostos relacionados à fusão com o Unibanco, que originou o maior banco privado do país, em 2008.

Em 2013, sete pessoas trabalharam para a entidade.

PALESTRAS

Além dos projetos, uma das funções do instituto é intermediar palestras gratuitas feitas pela ex-ministra. Em 2013, foram 78 palestras em 16 Estados e cinco países.

Para as palestras contratadas mediante remuneração, a ex-ministra também criou uma empresa de pequeno porte em março de 2011.

A Folha revelou na semana passada que a empresa teve faturamento bruto de R$ 1,6 milhão em três anos e três meses, com lucro de R$ 1 milhão no mesmo período.

O estatuto da entidade diz que ela não receberá recursos públicos.

"O instituto aceita doações de todos aqueles que se identifiquem com o seu objeto e razão existencial", informou a assessoria da candidata.

Neca também colabora para campanhas. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, até agora ela doou R$ 470 mil a três candidatos a deputado federal (dois do PSB e um do PV) e a um senador (do PDT) de quatro Estados, além de R$ 200 mil para a campanha presidencial do PSB.

Janio de Freitas resume Marina

Um trecho do artigo de Janio de Freitas, hoje na Folha, diz:


Marina ainda está levada pelos ventos. Não precisa falar, e pouco ou nada fala. Ninguém sabe o que de fato pensa e pretende: o que seriam as primeiras indicações, liberadas como seu programa, é um conjunto de retalhos colhidos aqui e ali, várias acusados de plágio e contradição, sem costura e, portanto, sem formar um todo nítido e coerente. Não se expor assim é uma conduta produtiva. Aproveita os ventos favoráveis sem se submeter a riscos que ninguém está forçando. Mas se será suficiente até o fim, nada até agora sugeriu ou negou. Hipóteses em aberto, pois.

Quando, no início da semana, foi interpretado que Marina parara de subir, mantendo no novo Datafolha os mesmos 34% do anterior, seria preciso considerar o fato incomum de que, entre as duas pesquisas, o intervalo foi de apenas dois dias. A sondagem anterior deu-se nos dias 28 e 29 de agosto; a segunda, foi de 1 a 3 de setembro, feita com essa sobreposição por inexplicada encomenda da Rede Globo (como publicado pelo Datafolha). Sem fato relevante, o breve intervalo foi insuficiente para apresentar mudança, servindo sobretudo como um aval do Datafolha anterior, com Marina na mesma e o 1% favorável a Dilma, e contrário a Aécio, perdendo-se na margem de erro.

Tanto é perceptível, entre apoiadores de Aécio, a maior simpatia por Marina do que por Dilma, quanto se nota o aumento de ressalvas a Marina, quase sempre por falta de confiança. E os dois movimentos tendem a influir na definição de indecisos e na eventual transferência de votos.

Há estimativas, mas nem segurança mínima sobre o teto ou o potencial de crescimento de Marina. É possível que as novas pesquisas comecem a indicá-los. Assim como as últimas permitiam constatar que Marina não retirara voto de Dilma, o que é sugestivo. Com a queda de Aécio, que até em Minas o levou ao terceiro lugar, degradante para um ex-governador tão recente, não se está mais às cegas na disputa. Mas o resultado da eleição continua em aberto.

1 Comentários:

ANTONIO LUIZ disse...

Esse realmente e um assunto que tem que ser debatido no horario politico de televisão da presidente, Vejam que quem empenhar neste assunto vai esta protegendo 80% dos brasileiros de uma ferrugem contagiante nos bems ja adquiridos, e uma praga que somente os mais velhos acima de 45 anos ja amargaram com as favas dos juros de banqueiros, especulação do FMI, no salario do povo.
Vou falar aqui como fala o nosso LULA.
"Sabe? quando agente entra num supermercado para fazer a feira do mes? E ali que vem aquele bicho do passado de 12 anos atraz, voce so ouvia o tic tac das maquininhas remarcando preço nas prateleiras, voce pegava uma latinha de extrato de tomate de 2 anos de validade e ela estava coberta de dezenas de rotulos, preço remarcado toda semana, aquilo era uma miseria sem jeito, aquele supermercado tinha mais gente remarcando preços do que expositor de mercadoria, tinha hora que o cara tomava o produto da mão da gente para remarcar, um repositor trabalhava duas horas arrumando e seis remarcando.
Outra pratica do dia a dia, era as grandes filas nos bancos, quando fazia um negocio que lhe sobrava mil reais, o camarada corria para o banco para depositar, por causa da ferrugem da inflação, esse mesmo camarada tinha um muro para arrumar um reparo para fazer em casa que daria uma semana de serviço de pedreiro, mas ele empurrava pra frente, e preferia depositar o dinheiro em vez de criar o serviço, assim fazia quem tinha pouco ou muito, o emprego sumiu da praça, a economia não circulava, o pais ficava mais pobre e os bancos mais ricos, com a divida no maldito FMI so subindo, Tinha jornalistas so para azucrinar os desalentados, e se fartarem com a miseria dos outros, isso os mais novos não sabem, pois estes, numa familia de 5, so um trabalhava, alguns viviam de bicos, mulheres, moças adolescentes, se quisessem trabalharem teria que largar os estudos ou estudarem a noite, vagas em escolas? muito dificil, ninguem podia se quer pensar em mudar de emprego, um carro? so para nivel medio para cima, que eram poucos,
Falei tudo isso aqui, para dar uma demonstração como se deve falar da nova politica da Marina, falar da politica que agrada o banco, como isso reflete na vida do povo, tem que falar no linguajar do povo, como povo, com base no salario minimo, e suas realizações, no poder de compra, e a comodidade que e hoje em termos da corrosão dos juros provocados pelos bancos, que atrapalha a produção de riqueza real, e vive de especulação.
Vejam as paginas de ofertas de emprego? As finaceiras estão no ápice da especulação, todas ja se movimentam, contratando gerentes, requalificando equipes, se preparando para a grande estocada, de ajuntar com o rodo o dinheiro do povo que sera desviado para o juro, empurrado pelo aperto, o arroxo salarial, o ganho facil, deteriorização da economia, a falencia de milhares de microempresas a curto prazo, pois temos milhões de sementes destas micros que estão germinando agora, e serão ceifadas antes de soltarem as primeiras folhas se a ferrugem da metodologia banqueira voltar a governar o pais.
Pelo amor de Deus! nem que de processo, mas fale a verdade, enquanto e tempo, esclareça desta forma para o povo entender o vem por ai, quem governa, quem sabe disso tudo tem o dever de ir contra tudo isso que esta sendo armado, eu fiz um debate nesta semana dentro de um supermercado, enquanto enchia o carrinho, fui tomado de injustiça ao ver um repositor dizendo que ia votar na marina porque a o PT tinha acabado com o pais, quando me dei contas, eu esta acabando de fazer esse discurso que escrevi, o camarada teve que se redimir, pois por um minuto eu consegui mostrar a ele e os em volta, onde ele estaria num futuro bem proximo, que com certeza não seria como repositor, caso o banco volta a mandar no pais.
Mude tudo, mude o discurso, fale com o povo como povodas coisas do povo, e vamos virar esse jogo sujo, que os poucos ricos armaram pra cima do povão.

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