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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Assessores de Alckmin fizeram treinamento de perguntas em CPIs. A imprensa se cala


 Assessores do governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), encontraram-se com deputados e senadores do PSDB, em Brasília, em junho, para articular a estratégia de defesa da gestão tucana na CPI mista do Metrô, antes mesmo do início das investigações. Na quarta-feira, os parlamentares instalaram a comissão que vai apurar denúncias de corrupção e de propina no sistema metroferroviário no Estado. Os trabalhos da CPI só devem começar no início de setembro.
 Em 4 de junho, o então subsecretário estadual de Comunicação e atual coordenador de comunicação da campanha do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), Marcio Aith (um dos editores executivos de Veja que deixou a revista para ir trabalhar com o tucano), e o representante da Corregedoria do Estado Roberto Pfeiffer reuniram-se com parlamentares tucanos na liderança do PSDB no Senado. Com a expectativa de instalação da CPI do metrô, foram discutidas formas para blindar Alckmin. Participaram o presidente do diretório paulista do PSDB, deputado Duarte Nogueira; o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA); os deputados Mendes Thame (SP) e Bruno Araújo (PE); o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), e o senador Flexa Ribeiro (PA).

Em meio à polêmica da suposta negociação de perguntas e respostas feitas pelo governo federal na CPMI da Petrobras e de treinamento de mídia de dirigentes da estatal antes de irem à comissão, o encontro foi lembrado ontem por Janio de Freitas, na "Folha de S. Paulo", jornal que noticiou a reunião na época.

O presidente do PSDB paulista disse que, no encontro, auxiliares de Alckmin repassaram informações para os trabalhos da CPI. "Quem não deve não teme e o governo não precisa treinar os depoentes", disse Nogueira. "Estamos interessados nos esclarecimentos das denúncias, mas não queremos o uso político para prejudicar o partido e Alckmin".

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