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sábado, 12 de julho de 2014

Políticos desconhecidos usam apelidos como estratégia para chamar a atenção


Entre os 1.734 candidatos a deputado federal e estadual em Minas, pouco mais de uma dezena pretende usar a criatividade para não ser mais um nome nas urnas. Sem o prestígio de um mandato, eles optam por apelidos diferentes para chamar a atenção.

Neste ano teremos, por exemplo, Bin Laden, Pó Royal e Mister M, este último um ex-ajudante de mágico. Um naturalista de Governador Valadares aparecerá como o Terapeuta do Jaleco Cor de Rosa. Em sua página no Facebook, ele está vestido a caráter e dá dicas para ter a “barriga seca”.

Uma das candidatas a deputada aposta na beleza. Morena e de olhos verdes, a “Delegata” ficou famosa por espalhar por Belo Horizonte, em 2013, faixas em busca de um namorado.

Nestas eleições, dois Lulas disputam uma vaga. Um deles se apresenta como “Lula Defensor”; o outro, “Lula da Van”. Também tem o “Fábio Zooi”, o “Toca Fita”, o “Japão” e a “Clara Transparente”.

Alguns candidatos baseiam o apelido na ocupação. O “Hot Hot do Amendoim” é vendedor ambulante em praças da Região Metropolitana de BH. Já “O Guerreiro” parece preparado para uma eleição difícil.

Dr. Fritz espera o voto dos espíritas. Ele garante que recebe o espírito do famoso médico alemão Dr. Fritz. O candidato é empresário em Uberaba e tem uma trajetória conturbada. “Fui preso mais de 46 vezes por charlatanismo e exercício ilegal da medicina. É perseguição religiosa”, conta.

A lista de apelidos conta ainda com “Cigano”, “Mãe da Igreja”, “Zé Coador”, “Tiãozinho Cuem Cuem”, “Pé de Chumbo”, “Nozinho”, “O Índio” e “Socorro Sanfoneira”.

O TRE-MG informou que os pedidos de registro dos 1.734 candidatos já foram publicados no Diário Oficial. Partidos, coligações e Ministério Público têm cinco dias para pedir eventuais impugnações.Do hoje em dia

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