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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Estadão e Folha contam de maneira diferente a mesma notícia


Estadão e Folha de São Paulo estão em  conflito entre si . Os dois jornais publicaram nessa quinta feira (17) pesquisa sobre  apoio á copa, que terminou  no dia 13.No jornal O Estado de São Paulo a manchete é “Pesquisa mostra aumento de apoio a copa e grande decepção com seleção brasileira” Nas redes sociais o Estadão publicou a manchete: “Apoio do brasileiro à Copa passou de 54% a para 66%, aponta Ibope”A pesquisa  foi  realizada  pelo Ibope, através de  telefone.
Já no jornal Folha de São Paulo, a manchete estampada hoje, quinta feira (17) é “Insatisfacao com a copa cresceu após vexame da seleção aponta datafolha”. Aqui,a pesquisa foi realizada pelo Datafolha.
O jornal Folha de São Paulo não diz quem encomendou a pesquisa e apresentada números diferentes do Estadão. Duas versões diferentes de uma mesma notícia apresentadas aos leitores ...De quantas maneiras diferentes uma mesma história pode ser contada? Na nossa imprensa, duas, três...quatro...mil...

 Eis a pesquisa do Ibope divulgada pelo  Estadão:

Pesquisa   mostra aumento de apoio à Copa e grande decepção com seleção brasileira

Pesquisa de percepção feita pelo Ibope, comparando opiniões dadas antes do início da Copa do Mundo e dois dias depois da final do torneio, indica o aumento de apoio à realização e à organização do evento e uma enorme frustração com o desempenho da seleção brasileira. Provavelmente impactados pela goleada de 7 a 1 sofrida diante da Alemanha, nas semifinais, nada menos do que 78% dos entrevistados acharam que o time nacional teve um desempenho pior do que o esperado. Apenas 5% acharam que o Brasil foi melhor do que poderia.

O blog teve acesso exclusivo ao levantamento, encomendado pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República e feito por telefone, mostra o crescimento no número de pessoas favoráveis à realização da Copa no Brasil.

No dia 10 de junho, 54% dos entrevistados apoiavam a realização da Copa no País. No dia 15 de julho, dois dias depois de a Alemanha conquistar o tetracampeonato, esse indicador subiu para 66%, num crescimento de 12 pontos porcentuais. Os contrários caíram de 38% para 28%.

A organização do evento foi considerada como ótima ou boa por 47% dos ouvidos depois da Copa, subindo cinco pontos em relação ao levantamento feito antes de as partidas começarem. O número de quem considerava regular a organização passou de 33% para 25%. Curiosamente, embora a avaliação positiva da organização tenha chegado próximo à metade do total de pessoas escutadas, também cresceu a percepção de ruim ou péssimo para essa avaliação, que pulou de 21 para 27%.

A aprovação do evento, indicada por esse levantamento, representa uma boa notícia para o governo federal e para a presidente Dilma Rousseff. A maior dúvida gerada pela pesquisa, entretanto, se concentra no legado da Copa. Embora tenha melhorado em relação à sondagem feita antes do início do torneio, a maioria dos entrevistados ainda considera que o legado da Copa ainda trará mais prejuízos do que benefícios.

Em junho, apenas 32% acreditavam que o legado traria mais benefícios para o País. Mesmo depois do torneio, esse número baixou para 31%. Em junho, 60% apontavam que o legado traria mais prejuízos. O indicador baixou para 55%, mas permaneceu bastante elevado.

Pela pesquisa, a expectativa é que a Copa poderia trazer alguns benefícios específicos como geração de empregos, que, aparentemente, se frustraram. Em junho, 35% apostavam nesssa hipótese e esse número caiu para 19% após a Copa. Em compensação, o incentivo ao turismo foi constatado por mais gente ao fim do torneio, saltando de 23% para 35%. A mesma aconteceu - em índices menores - com o legado dos novos estádios e melhoria da infra-estrutura.

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