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terça-feira, 6 de maio de 2014

Depois da tequila, Aécio não larga Paulinho, e apavora aposentados.

Paulinho com um copo na mão no 1o. de Maio, enquanto Aécio... deixa pra lá.
Depois da tequila que o deputado Paulinho da Força (SDD-SP) ofereceu na festa do 1o. de maio com a presença de Aécio, os dois só andam juntos.

Paulinho arrumou um encontro para Aécio no Sindicato Nacional dos Aposentados, ligado à Força Sindical, para falar mal de Dilma.

Mas Aécio, em vez de empolgar, apavorou os aposentados com ameaças de aplicar um "choque de gestão demotucana" nas aposentadorias.

O auditório era pequeno e teve pouca gente, a maioria políticos e cabos eleitorais carregando bandeiras do partido do Paulinho, o Solidariedade, alem dos membros da Força Sindical e do próprio sindicado. Os organizadores e a imprensa demotucana falam em 400 pessoas, mas por uma foto vê-se que cerca de 100 pessoas é mais realista, talvez até menos se descontarmos os fotógrafos, jornalistas, seguranças e assessores.

E nem mesmo essa pequena claque o tucano conseguiu convencer.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, lembrou que os aposentados tem péssimas lembranças do governo tucano de FHC. Disse que "O fator previdenciário, criado no governo FHC, foi um câncer". Aécio era deputado e líder do PSDB na Câmara que conduziu a aprovação desse fator.

Torres tentou conseguir de Aécio um apoio para acabar com tal fator. Em vão. O tucano desconversou dizendo "Essa questão e outras serão avaliadas na sua extensão e nas suas consequências". Aliás fez isso com toda a pauta de reivindicação trabalhista apresentada.

Bolinha de Papel

Quando começava a falar à imprensa, ele foi alvo de uma bolinha de papel atirada por uma pessoa, não identificada, que gritou: “Vai privatizar a economia de outro"!.

Apavorando os aposentados

Questionado se conseguirá conciliar a ortodoxia da agenda fiscal com a agenda trabalhista se chegar ao Palácio do Planalto, o tucano já começou a apavorar os aposentados com evasivas que não enganam ninguém.

Disse: “Temos que fazer isso com absoluta responsabilidade, e acho que sim, porque um dos objetivos maiores nossos, por exemplo, é acabar com a inflação”. O tucano insiste em bater na tecla da inflação, apesar dela estar sendo mantida dentro da meta, mas ao dizer isso acabou apavorando os aposentados, pois o receituário tucano é justamente arrochar as aposentadorias para diminuir "gastos" públicos, o que eles chamam de déficit de previdência (e que nós chamamos de um dos fatores de distribuição de renda). Além de fazer o trabalhador e aposentado ficarem em uma pindaíba danada com arrocho salarial para não ter dinheiro para consumir e fazer os preços caírem por produtos ficarem encalhados nas prateleiras.

Depois novo pavor, ao descartar aposentados de sua agenda econômica, dizendo que só tinha planos para quem está na ativa e a prioridade para o trabalhador, pasmem, era a agenda patronal.

Aécio disse que sua principal agenda "em prol dos trabalhadores" é "recuperar a indústria, fazer uma política fiscal transparente, que resgate os empregos e os investimentos”. Comento: Pelo amor de Deus! Isso é a agenda patronal, que devem ser ouvidos também, mas nem de longe é agenda própria dos trabalhadores. Tentando (sem sucesso) não assustar muito, dizia sempre “Agora, faremos tudo com responsabilidade”. Não entrou em detalhes sobre o que quer dizer com "responsabilidade".

Há uma semana, Aécio defendeu a flexibilização dos direitos trabalhistas para o segmento de turismo, após um encontro na Associação Comercial de São Paulo. "Temos que ter coragem de debater isso", afirmou na ocasião para uma platéia de empresários. Perante os aposentados, desviou da pergunta a respeito. “Todos os direitos dos trabalhadores serão garantidos". O FHC também já passou essa conversa fiada na hora de pedir votos e depois fez uma carnificina nos direitos trabalhistas (só não fez mais estragos graças à resistência heróica do povo).

Em seguida nova ameaça que apavora os trabalhadores:

"Tenho na minha história o DNA de quem assinou a Constituição de 1988, que trouxe direitos fundamentais aos trabalhadores", afirmou. Aécio levou bomba na Constituinte de 88 recebendo nota 5,5 (o máximo era 10) do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) por ter votado contra os direitos dos trabalhadores em diversos tópicos da Constituição.

Por fim veio a punhalada final nas costas dos aposentados. Aécio prometeu colocar o IBGE para fazer um índice de inflação "específico para aposentados". É a senha para separar mais ainda o salário de quem está na ativa arrochando as aposentarias. Se brincar até as aposentadorias de salário mínimo deixam de ter o mesmo ganho real de quem está na ativa.

A não ser os políticos profissionais que estavam ali, aposentado de verdade, que vive da aposentadoria deve ter ficado apavorado com os planos do tucano. (Com informações da Rede Brasil Atual)

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