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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Banco punido, por Maluf ter lavado dinheiro, prevê vitória de Dilma e resmunga


O banco alemão Deutsche Bank está recomendando não comprar títulos cambiais em dólar da dívida brasileira nos preços atuais (provavelmente vê risco na flutuação da cotação do dólar, não sei). Diz que Dilma deverá se reeleger e não adotará as "medidas amargas" como Aécio Neves ou Eduardo Campos adotaria e que os banqueiros tanto gostam. E diz que durante o período eleitoral pode haver medidas que eles consideram "populistas".

Mas a notícia aparentemente negativa, pelo menos sob a ótica do "economês", esconde outras positivas.

O banco, primeiro, registra a recente valorização dos ativos brasileiros, o que é bom para a economia brasileira.

Segundo, afirma que os mercados estão otimistas em relação a economia do Brasil num segundo mandato da presidenta (o que o analista do Deutsche não concorda, ficando na contramão dos demais bancos).

O analista ainda faz previsão de uma eleição concorrida, em dois turnos, mas avalia que a oposição não reúne condições para vencer Dilma.

O curioso é que este banco, há três meses atrás fechou um acordo com o Ministério Público de São Paulo para pagar uma indenização de US$ 20 milhões por ser onde Paulo Maluf lavou dinheiro proveniente da corrupção quando foi prefeito de São Paulo na década de 1990, segundo denúncia do MP-SP. O Deutsche Bank, com a indenização, ficou livre de um processo de investigação sobre o caso.

Depois dos governos Lula e Dilma, com as operações da Polícia Federal, realmente fica difícil a atuação de bancos em alguns "negócios" que eram comuns no Brasil até 2002.

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