A TV Globo, em sintonia com a oposição tucana, fez do Jornal Nacional um novelão anti-Petrobras com capítulos diários.
Toda vez que o telejornal disse que foi ouvir a Petrobras, a empresa respondeu, quase sempre, que abriu uma sindicância interna para apurar os boatos e denúncias em questão e teria resposta em 45 dias.
A TV Globo mandou ver na "reporcagem", divulgando números irreais, comparando banana com laranja, misturando custos de estoque, de outra empresa de trading e até custos operacionais como se fosse custo de compra da refinaria. Repetiu boatos de que a refinaria valeria só US$ 42 milhões, e que a Petrobras teria tido um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão na compra, o que é mais falso do que uma nota de R$ 3.
Pois bem, quando a Petrobras tiver o resultado da sindicância deve, primeiro, pedir "amigavelmente" direito de resposta para cada informação falsa divulgada e com o mesmo espaço. Como a Globo provavelmente, como sempre faz, só aceitará colocar o William Bonner lendo um lacônico texto de alguns segundos, a empresa precisa usar seu departamento jurídico para exigir o direito de resposta pleno, proporcional ao agravo.
Ou seja, precisa exigir na justiça o direito de mostrar didaticamente dentro do Jornal Nacional os infográficos mentirosos divulgados comparados aos verdadeiros números.
Como a justiça costuma ser lenta nestes casos de direito de resposta, a Petrobras deve, além de divulgar maciçamente na Internet, convocar entrevista coletiva para assim os outros canais de TV noticiarem a verdade, caso a Globo se recuse. Nesta entrevista coletiva deve confrontar didaticamente as informações verdadeiras com as falsas divulgadas pela TV, jornal ou revista A, B ou C. E disponibilizar vídeos, powerpoint, etc, na internet.
Se for preciso, pode até fazer um anúncio no intervalo comercial do próprio Jornal Nacional, esclarecendo que está sendo obrigada a pagar para ter direito de resposta negado pela emissora.
O mesmo vale para os jornalões e revistas, mas com certeza a TV atinge um público maior, produzindo danos maiores à marca da empresa.
Não se trata de retaliação e nem de politização. É algo que qualquer empresa grande, inclusive privada, faria se sofresse o mesmo ataque. Aliás, empresas privadas iriam além, pedindo indenizações milionárias.
É a única forma de acabar com a molecagem no noticiário, pelo menos no que diz respeito à uma empresa como a Petrobras.
Em tempo: Não se discute que qualquer dúvida sobre a lisura de atos devem ser apuradas com seriedade e rigor, coisa aliás que é rotina em uma empresa como a Petrobras, totalmente submetida a controles externos. Precisa ter as contas aprovadas pelo TCU, está sempre à disposição do Ministério Público Federal e da CGU. Além disso tudo, tem ações negociadas até em bolsas internacionais, precisando prestar contas aos acionistas.
Também não se discute a liberdade de imprensa para noticiar, mas quando é usada sem a devida seriedade, tem que haver pelo menos direito de resposta proporcional. Sem direito de resposta, a liberdade de imprensa não existe, pois só um lado tem voz. E liberdade só para uns dizerem o que bem entende é falta de liberdade para outros.
É mais do que sabido que a compra inicial de 50% da Refinaria em 2006 foi por um valor de mercado até barato para a época e o negócio estava dentro da estratégia de negócios da empresa. E que outros 50% foram adquiridos por valores avaliados por perícia na justiça estadunidense. Portanto não houve negociata, houve disputa judicial. O que se pode discutir são as razões que levaram ao desentendimento com o sócio e a disputa judicial. Se houve ou não negligência ou má-fé de alguém neste processo.
5 Comentários:
A Plataforma de Petróleo P36 AFUNDOU ou foi AFUNDADA?
Quando uma plataforma de petróleo AFUNDA ou é AFUNDADA, quem ganha com isso?
Precisa TAMBÉM SER INVESTIGADO.
Caros ocorre que nínguem no Governo tem coragem sou um petista envergonhado de tanto apanhar.O governo precisa entender que a Petrobrás é patrimônio Nacional que necessita ser defendido.
E por que a Petrobras continua a fazer propaganda na Globo e a patrocinar os eventos realizados pela Globo. Nunca vou me esquecer que, numa manhã, assistindo ao Bom Dia Brasil, o Alexandre Garcia disse, de forma muito clara e contundente que a Petrobras não precisava fazer propaganda, pois em cada esquina tinha um posto com a bandeira Petrobras. Neste caso, concordo plenamente com ele .Então repito, por que o governo da presidenta Dilma continua a financiar seus próprios algozes, ou seja, a midia?
Depois de toda esta campanha contra a Petrobras com o objetivo de detonar o governo, seria mais do que justo que a PETROBRAS parasse, de vez, com suas propagandas na mídia. Por que a COMUNICAÇÃO no governo Dilma é tão fraca, tão mole, sem ação, tão distante.
Dias destes, o governo federal entregou vários veículos para várias cidades, em Minas Gerais, mas todo crédito foi para o governo estadual.
Remédios de graça, desconto na conta de luz... tudo quem faz é o governo estadual.
Cadê a comunicação do governo federal?
Estou Indignidado com tamanha falta de comunicação do governo não só em relação à Petrobras, mas em todo noticiário contra o Governo. É de lamentar a pequenez do nosso governo em relação a Globo e a grande mídia. É só suspender a publicidade do governo por 3 meses e esses sem vergonhas que mamam nas tetas do governo não sobreviveram. Voto na Dilma porque ainda não apareceu ninguém melhor do que ela e Lula.
Direito de resposta Já! E no estilo do Leonel Brizola!
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