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sábado, 18 de dezembro de 2010

Prefeito de Macapá é preso pela PF

O prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), foi preso neste sábado pela Polícia Federal (PF). Ele é suspeito de desviar verbas públicas do Estado, de acordo com a Operação Mãos Limpas, que já prendeu 40 pessoas desde setembro, inclusive o governador, Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP), além do ex-governador Waldez Góes (PDT), que saiu do governo para concorrer a uma vaga no Senado, mas perdeu as eleições, para Randolfe Rodrigues (PSOL) e João Capiberibe (PSB), porém este último foi impugnado pela "Justiça" Eleitoral, dando a vaga a Gilvan Borges (PMDB)

Roberto Góes (primo de Waldez) foi transferido para o presídio da Papuda (DF), em Brasília, cidade onde presta depoimento na Superintendência da Polícia Federal.

A prisão foi decretada após as investigações avançarem a partir de denúncias de pessoas ligadas ao prefeito na administração municipal.

Operação Mãos Limpas

O STJ preside as investigações da Operação Mãos Limpas, que apuram desvio de recursos da União para a área de educação no Amapá. A Polícia Federal constatou que a maioria dos contratos administrativos firmados pela Secretaria de Educação não respeitavam as formalidades legais e beneficiavam empresas previamente selecionadas.
Segundo a PF, o esquema também era aplicado em outros órgãos públicos, entre eles o Tribunal de Contas do Estado do Amapá, a Assembléia Legislativa, a Prefeitura de Macapá e as secretarias estaduais de Justiça e de Saúde.

O prefeito de Macapá já havia sido preso em flagrante no primeiro dia da operação, por porte ilegal de arma, mas foi solto após pagar fiança de R$ 1,2 mil. No total, a PF prendeu 18 pessoas no dia 10 de setembro, além de ter apreendido R$ 1 milhão em dinheiro, cinco carros de luxo e duas armas.

Além do Estado do Amapá, os mandados de prisão foram cumpridos no Pará, Paraíba e São Paulo.

Participam da ação 60 servidores da Receita Federal e 30 da Controladoria Geral da União.

Os envolvidos são investigados pelas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes conexos.

Camilo Capiberibe chora e diz que Amapá 'tem jeito'

O governador eleito do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), foi diplomado pelo TRE na noite de sexta-feira, quando chorou e disse que o Amapá tem jeito.

"Nossa missão é dar uma nova chance ao povo de ter orgulho de ser amapaense, de estar neste Estado e dos políticos que trabalham pelo seu desenvolvimento", afirmou.

Capiberibe lembrou que a liberdade do povo é o que importa na hora do voto, e que ninguém vai conseguir derrubar esse ato democrático. Ele também parabenizou seus pais, Janete e João Capiberibe, que, segundo ele, são os verdadeiros efetivos da Câmara e do Senado Federal. Ambos foram eleitos pelo povo, mas impugnados pela "Justiça".

João Capiberibe tive seu mandato de senador eleito em 2002 cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em um processo polêmico e surreal, por denuncia de compra de dois votos feita pelo senador e sua esposa no valor de 26 reais.

Na época, ambientalistas e políticos simpatizantes dos Capiberibe – dentre eles o próprio presidente Lula, o então Governador Jorge Viana, os ex-ministros Cristóvão Buarque e ministra Marina Silva, o então presidente do PSB Miguel Arraes, e muita pessoas notórias vieram em sua defesa.

A cassação o tornou inelegível por 8 anos. A Justiça eleitoral entendeu que os 8 anos ainda não passou. (Com informações do Portal Terra)

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