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terça-feira, 25 de agosto de 2009

A "ética" de Cristovam Buarque e sua cara-de-pau sem limites

O senador Cristovam Buarque (PDT/DF), em aparte a um discurso na segunda-feira a respeito de suplentes, disse defender que senadores renunciem ao mandato quando assumirem Ministérios, para dar maior legitimidade aos suplentes, e não retomarem mais o mandato se forem exonerados.

Sua alegação é de que o suplente ficaria obrigado a votar sempre a favor do Presidente da República, pois senão o Presidente poderia exonerar o ministro retirando o mandato do suplente.

O argumento tem lógica, mas ... o próprio Cristóvam foi eleito Senador em 2002. Nem ocupou a cadeira do Senado, e entregou-a ao suplente, para assumir o Ministério da Educação, por pouco mais de um ano, de 01/01/2003 a 27/01/2004.

Pela "ética" de Cristóvam, ele deveria ter renunciado ao mandato de Senador, ao assumir o Ministério da Educação, e não ter voltado mais Senado.

A "ética" de Cristóvam, e daquelas que só vale para outros, não se aplica si mesmo.

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