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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Se Cacciola voltar, penas vão voar


Salvatore Cacciola foi passear em Mônaco e até hoje está preso. Sua extradição foi pedida pelo Brasil. O processo está sendo instruído, e a Justiça de lá espera decidir em três dias. O que pode acontecer é que, se Cacciola for absolvido, terá de voltar para o Brasil. Se contar a história verdadeira, vai haver alvoroço entre os financistas de governos anteriores.

Após cinco meses e quatro adiamentos, ocorreu ontem em Mônaco a audiência final para definir o destino do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, preso desde setembro de 2007.
A audiência durou quase três horas e foi dominada por tentativas da defesa de desqualificar o processo. Do lado do governo, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., disse que o processo é "tecnicamente perfeito" e que a defesa faz "chicana".

Os três juízes da Corte de apelações devem tomar a decisão nos próximos dias. Oficialmente não há prazo, mas o subprocurador-geral de Mônaco, Gerard Dubes, disse que espera o anúncio num prazo de sete a dez dias.Frank Michel, advogado de Cacciola, disse que, se a corte decidir pela extradição, ele pode recorrer ao príncipe Albert 2º, dispositivo previsto em Mônaco, mas nunca usado.

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