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terça-feira, 31 de julho de 2007

Lula é aplaudido de pé na Paraiba


O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse ontem, diante pessoas que lotaram o Teatro Paulo Pontes, do Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa, que é preciso acabar com a “imagem maldita de que o Nordeste tem que continuar pobre e miserável”. Para tanto, segundo ele, o seu Governo vai continuar investindo no Nordeste, mesmo contrariando aquelas pessoas, segundo as quais a região é inviável.

Lula criticou quem não aceita que o Governo invista R$ 6 bilhões na transposição de águas do rio São Francisco. Voltou a garantir que a obra será realizada a todo custo. “Queremos mudar este país e não aceitamos quando dizem: o Governo vai gastar R$ 6 bilhões com a transposição. Que ela custe R$ 7 bilhões, que custe R$ 8 bilhões... Nós vamos realizá-la”, afirmou o Presidente.

As declarações de Lula ocorreram durante a solenidade de assinatura dos protocolos de intenções para realização de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Grande João Pessoa e em Campina Grande. Os recursos, segundo o presidente, são da ordem de R$ 362,8 milhões para obras de saneamento básico e urbanização de favelas. Do total, R$ 316,8 milhões serão investidos pelo Governo Federal, por meio do PAC. Dos R$ 316 milhões, R$ 279,9 milhões são provenientes do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 36,9 milhões são financiamentos federais. O Governo do Estado entrará com uma contrapartida de R$ 29,9 milhões. A contrapartida dos municípios será de R$ 16,4 milhões. Segundo a ministra Dilma Roussef (Casa Civil), cerca de 850 mil pessoas serão contempladas pelas obras em João Pessoa, Cabedelo, Bayeux, Santa Rita e Campina Grande.

Lula foi aplaudido de pé

Durante a solenidade, o presidente Lula foi aplaudido durante os cerca de 40 minutos do seu discursos. Em duas ocasiões, ele foi aplaudido de pé. No início do discurso, ele pediu à platéia que fizesse um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do acidente com o avião da TAM, fato ocorrido na semana passada, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Os ocupantes do Teatro Paulo Pontes foram unânimes nos aplausos ao presidente. Fora Lula, os prefeitos de João Pessoa, Ricardo Coutinho, e de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, e o senador José Maranhão, foram os mais aplaudidos. Parte da platéia chegou vaiar o governador Cássio Cunha Lima, que recebeu os aplausos dos seus convidados.

Lula começou seu discurso dizendo acreditar que está implantando no Brasil um projeto de governo que dá a exata dimensão do que ele pensa para o país nas próximas décadas. Lembrou que o último presidente a realizar grandes obras de infra-estrutura no Brasil, foi o general Ernesto Geisel, na década de 70, a duras penas. “Por isso, pagamos o preço duro, porque tudo foi feito com a facilidade do dinheiro externo que resultou em uma dívida quase impossível de pagar”, declarou Lula. Segundo ele, de Geisel para cá, o Brasil fez a opção de se reconhecer pequeno e incapaz, e de não tomar atitude que sua grandeza exigia que os governantes tomassem, o que estaria ocorrendo agora. Conforme o presidente, o Brasil está crescendo porque passou a investir em políticas sociais e na educação como fatores de desenvolvimento.

R$ 4 bilhões para pequenos municípios
Lula disse que a marginalidade no Brasil, por exemplo, é resultado da falta de políticas sociais, enquanto bilhões de dólares eram destinados a grupos econômicos, em detrimento da pobreza, que recebia centavos. “Neste país, se criou o hábito de que é mais fácil destinar bilhões para grupos econômicos e centavos para a parte mais pobre”, reforçou o presidente da República.

Ele frisou que o seu Governo fez o contrário: garantiu dinheiro para comprar comida e leite para os pobres. Disse que não se pode pensar apenas em projetos que tenham viabilidade econômica e que, por isso, o Governo está investindo em obras como ferrovia transnordestina, a duplicação da BR 101, a transposição do São Francisco e em ações como o Programa do Leite e o Programa Luz para Todos.

“Se formos pensar apenas na viabilidade econômica, não fazemos nada no Nordeste. Mas o Nordeste vai ter a duplicação da BR 101, a transnordestina, a transposição do São Francisco, vai continuar com o programa do leite”, disse, reforçando que a Paraíba será contemplada pela transnordestina. De acordo com o presidente a transnordestina será uma espécie de transposição do São Francisco ferroviário, que terá 1,9 mil quilômetros. “É impossível imaginar que a transnordestina não tenha um braço na Paraíba”, disse. Ainda durante o discurso, Lula disse que os prefeitos de cidades que têm menos de 150 mil habitantes não ficarão fora do PAC. Segundo o presidente, o PAC da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) destinará R$ 4 bilhões para obras de saneamento nos municípios com até 50 mil habitantes.

Grande momento

Conforme Lula, o Brasil vive, hoje, um grande momento em sua economia. “Quando tomei posse, o Brasil mendigava, todo fim de ano, ao FMI, para pagar suas dívidas. Hoje, não deve nada ao FMI, nem ao Clube de Paris. Isso ocorre porque temos US$ 154 bilhões de reservas. Somente de 1º de janeiro a 30 julho, entraram U$S 59 bilhões de dólares no país. Hoje, nossa preocupação não é ir atrás de dólares, mas evitar essa enxurrada de dólares entrando no país”, assegurou.

Durante a solenidade, o Presidente Lula foi aplaudido durante os cerca de 40 minutos do seu discursos. Em duas ocasiões, ele foi aplaudido de pé. No início do discurso, ele pediu à platéia que fizesse um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do acidente com o avião da TAM, fato ocorrido na semana passada, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Os ocupantes do Teatro Paulo Pontes foram unânimes nos aplausos ao presidente. Fora Lula, os prefeitos de João Pessoa, Ricardo Coutinho, e de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, e o senador José Maranhão, foram os mais aplaudidos. Parte da platéia chegou vaiar o governador Cássio Cunha Lima, que recebeu os aplausos dos seus convidados.

Lula começou seu discurso dizendo acreditar que está implantando no Brasil um projeto de governo que dá a exata dimensão do que ele pensa para o país nas próximas décadas. Lembrou que o último presidente a realizar grandes obras de infra-estrutura no Brasil, foi o general Ernesto Geisel, na década de 70, a duras penas. “Por isso, pagamos o preço duro, porque tudo foi feito com a facilidade do dinheiro externo que resultou em uma dívida quase impossível de pagar”, declarou Lula. Segundo ele, de Geisel para cá, o Brasil fez a opção de se reconhecer pequeno e incapaz, e de não tomar atitude que sua grandeza exigia que os governantes tomassem, o que estaria ocorrendo agora. Conforme o presidente, o Brasil está crescendo porque passou a investir em políticas sociais e na educação como fatores de desenvolvimento. (Com informações do Jornal Portal Correio - Paraiba)

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